segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

2º- 1º DIA DE AULA



O Raphael não gostava de ser visto comigo, então me deixou uma rua antes do meu colégio, Aires, colégio tradicional e de boa fama, digamos que colégio de CDF’s, apesar de odia-los, teria que conviver com eles, disputando meu espaço na sociedade.

Andei a rua que faltava, vendo algumas meninas do 3º ano passarem a minha frente, quando finalmente ela passa Mirella, a garota mais linda da minha sala, quando vi aqueles olhos verdes pela primeira vez, fiquei hipnotizado pela beleza dela, dês de então sou apaixonado por ela, porém um amor não correspondido, ela namorava um cara do 3ºano, Jean, o cara mais forte do colégio, ele tinha essa fama por quando está na 7ª serie ter lutado e vencido com três caras do ensino médio. Fazer o que a vida é assim, os fortes ficam com as princesas e nos? Só nos resta esperar por algo que nos venha.

-Hey Lu! –Berrava a Giovanna, meu melhor amigo dê que entrei no colégio, não tem do que me queixar com a Gio, ela sempre me apoiou em tudo, a conheço a muitos anos e todos os meus problemas divido com ela e ela comigo, me sinto muito bem em está com ela. Acenei meio sem graça, vendo a Mirella e o Jean de mãos dadas adentrando o portão principal do colegio, em fração de segundos a Gio veio em minha direção e me abraçou, fiquei sem reação e quase cai com o impacto do pulo da Gio. Sorri profundamente e dei um beijo no seu rosto, fazendo-a ficar vermelha

-Como foi de férias Lu? –Ela se afastava um pouco de mim, deixando espaço entre nossos corpos, pus a mão na cabeça e ajeitei meus cabelos, tentando lembrar-se de algo das férias e tentando esquecer o ocorrido na noite passada.

-Err.. sabe como são as férias né, todas iguais, tediosas e chatas, só preta pra quem tem namorada, que pode sair e ir no cinema. –Sorri meio sem graça, será que aquilo teria sido uma indireta? Percebi que a Gio tinha ficado mais vermelha

-Verdade. –Disse a Gio, virando meio de lado. –Porém também tem que se divertir Lu, você ta muito mudado. –Sorri meio sem graça e passei a mão na sua cintura, encaminhando para o colegio, pois o horrendo sinal acabara de bater.

-Err..não perca as esperanças Lu, você ainda vai conseguir uma namorada bem legal.

Sorri meio sem graça. Ah Gio, nunca fui de entender a mente feminina, por isso falava as coisas sem pensar, ouvindo ate indiretas sem perceber.

-Verdade, e como nos filmes o amor pode estar do lado e eu não vejo. –Sorri, percebi que a Gio ficava bastante vermelha cada vez que eu tocava no assunto perto dela.
Adentrei o portão prateado do colegio, vendo logo de cara entre as pilastras iniciais uma faixa que dizia: “Boas vindas!”. Logo pensei que poderiam haver novos alunos, pois a mão de vaca da diretora nunca colocava coisas novas, apenas para impressionar os pais dos novos alunos. Uma velha gorda, que sugava todo nosso dinheiro para encher aquela pança velha e banhada, vinha sempre com vestidos feios e fora de moda, não sei como o seu salto ainda a agüentava, hoje já sei por que seu marido o abandonara. Por falar na fera, olha ela vindo com seu vestido verde desbotado com babados rosa claro e um cachecol preto.

-Vamos garoto, sua aula já está para começar, anda logo! -Disse a velha Neone me empurrando, vi que a Giovanna não estava comigo naquele momento, ela deveria já ter ido pra sala, a qual eu já iria chegar.

-Tô indo Neone, calma! –Resmunguei e sai andando para sala, sem olhar pra traz e ver aquele velho trazeiro gordo.
Passando por entre as pilastras notei que havia algo de novo, talvez a dona do colegio tenha voltado? Sim, Dona Neone apenas tomava conta do colegio em quanto a Sra. Daisy estava na Inglaterra fazendo umas viagens de negócios. Por isso a velha insuportável não nos deixava fazer nada, e se gabava do cargo que exercia atualmente. Gostei de pensar que se a Sra Daisy voltasse a Neone iria sair do poder e os alunos teriam um pouco mais de liberdade.

-Hum.. pintura nova! –Falei comigo mesmo, observando o novo tom de azul das pilastras, apertei o passo me direcionando para o pavilhão de troféus, os quais a escola havia ganhado em competições inter e intra colegiais. Ainda parava para ver meu troféu de melhor estudando no Xadrez, sim, adorava xadrez e jogos de estratégia, como RPG’s, por não ter muitos amigos, passava a maior parte do meu tempo em casa estudando, no meu quarto ou ajudando minha mae nos afazeres de casa.
Chegando no pavilhão de troféus, percebi que ele já não estava lá, deve ter sido tirado para ter um polimento ou para ser posto na sala da diretora, que adorava se gabar mostrando os trofeis dos alunos. Com muita pressa passei pelo pavilhão e dobrei na primeira esquerda, onde havia uma escada de cimento com o corrimão de madeira bem rústico, subi as escadas em direção a minha sala. Ao chegar no final da escada, virei a esquerda e peguei o outro lance de escadas que levava diretamente para o 3º andar do colégio, onde minha sala ficava.

Subi as escadas correndo e cheguei La em cima totalmente suado e abafado, me agachei um pouco para respirar quando deparo com o supervisor geral das salas em minha frente.

-Lucius, tenho uma péssima noticia para te dar. –Disse o supervisor, olhando diretamente para meu rosto suado. Sem reação, achei que seria uma suspensão então perguntei:

-O que foi? –Perguntei com a cara mais sínica do mundo.

-Seu professor de Matemática, Henrry, faleceu ontem a noite. –Disse o supervisor, agora segurando em suas mãos e suando bastante. Fiquei pasmo, já não sabia o que fazer, Henrry morto? Meu melhor professor e amigo, o qual eu contava todos meus problemas e poderia desabafar! E agora o que fazer? Meu melhor amigo morto! Em uma fração de segundos cambaleei para traz e desmaiei.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Pra quem gostou do 1 Capítulo, ta ai a Comu do Livro..

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=98664759

Muito obrigado pra todos que leram, e que gostaram, ou nao..
e digo mais, a partir do 3 Capítulo, as coisas esquentam :]~

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Lua Negra



1º- A festa

Dia 12 de julho de 2009, as 23:15, aniversario de minha amiga de colégio, Melissa, estou como sempre, isolados de todos, sentado ao longe a observar o reflexo da lua refletir na piscina, vendo as arvores ao longe balançarem com seus galhos grossos a ringir, com a musica alta vindo da boate e garotos bêbados gritando a cada minuto, novamente um “santinho” como eu, que não gosta de bebidas nem de festas, estou aqui. Logo atrás há um bar onde emite uma fraca luz neon azul clara, a qual me iluminava, deixando enxergar as cadeiras vazias ao meu redor.

Pego o meu inseparável celular e percebo que dês da hora que a ultima pessoa “Melissa” veio falar comigo, já havia se passado quase duas horas, sim, havia batido meu Recorde, antes disso meus pais costumavam me buscar, minha mãe e meu padrasto, o qual detesto. Como num passe de mágica, vejo dentre as arvores algo a mexer, a meu ver parecia algo grande, apesar da distancia arrisco uns 2 metros, de repente na imensa escuridão da sombra das arvores, dois olhos amarelos ofuscantes viram-se e olham diretamente pra mim, na hora pensei em sair assustado, porém ainda com a vantagem da piscina a minha frente decidi ficar e observar, o encarando também, percebia-se que os olhos se movimentavam lentamente e em uma fração de segundos as arvores se balançaram e o reflexo da lua bateu sobre o mesmo, deixando-o mostrar um dos seus braços, que ao meu ver eram negros como a noite. Continuei a observar atentamente, porém com muito medo e receio de ainda estar ali.

A luz do bar começou a piscar, me deixando mais apavorado, porém com muita curiosidade de saber o que era, uma das piscadas os olhos sumiram e eu notei que havia algo atrás de mim, senti um cheiro forte de cachorro molhado, porém com muito medo do que estava por vir. De repente senti fortes baforadas sobre minha cabeça, aumentando mais meu pavor, porem sem demonstrar, mostrando uma seriedade incrível, uma das suas mãos, patas, não sei bem o que eram, tocou meu ombro e começou a chegar mais perto de minha garganta, sentindo aquilo, me arrepiei totalmente, suas garras começaram a fechar minha garganta com apenas uma das mãos, percebi que não tinha uma pele negra e sim pelos, pelos e mais pelos negros e grossos, seus dedos finos já rodeavam minha garganta, meu pavor começou a se alterar, comecei a suar frio, percebi que ele se aproximava de mim, pelo meu lado direito, colocou seu rosto do meu lado, já dava pra sentir seu bafo quente e seus pelos serrando no meu rosto, virei os olhos para o lado, para tentar enxergar algo, porém só vi presas enormes, pelos negros e baba. Com minhas mãos tremulas, indo em direção a fera, ainda sem certeza com o que fazer, der repente a luz do bar cai e fica tudo escuro, meu pavor foi tão grande que me petrifiquei, e imediatamente pensei “Caralho, vo morrer agora!!”, porém não senti mais a presença da fera as minhas costas. Não, ela não estava nas minhas costas, a luz volta e em minha frente aparece aquele homem, alto, magro e pálido, com olhos azuis e barba mal feita, com um sobretudo rasgado e sem camisa, calças escuras e em farrapos, o homem se ajoelhou a minha frente, pondo a mão no meu ombro disse:

-Estava com medo filhote? - Disse com um tom irônico

Meio incerto com o que dizer para o homem, e sem entender o “Filhote”, respondi brevemente, porém ainda com medo, acho que meio aliviado por não está mais com a fera na que Le momento.

-Err.. Não.. Meedo? Eeeu? Nãão!

Fiz uma cara de besta, sem saber o que dizer, não estava em mim na que Le momento. O homem observador então disse:

-Porque as mãos tremulas e todo esse suor?

Fiquei mais uma vez sem graça e com cara de idiota na frente do desconhecido. Porém o homem não esperou minha resposta e se levantou, virando-se e dizendo:

-Bom que você não se assustou filhote, espero te encontrar breve. –Sorrindo maliciosamente o homem sumiu na escuridão da festa. As luzes voltaram assim que o homem saiu e então pude notar que minha camisa estava manchada de algo vermelho, pouco mais pesado que vinho, parecido com tinta vermelha, porém muito escura pra ser, esperei mais um tempo e olhei no relógio 00:00, achei meio estranho, porém achei melhor não comentar.

Dia 13 de julho de 2009, 05:30 da manha, meu celular deserta, já havia me esquecido da volta as aulas em plena segunda feira dia 13, levanto-me da cama com dificuldade e preguiça e me dirijo ainda com o velho pijama azul desbotado para o banheiro, passando por um longo corredor e pela escada que levava a parte de baixo da casa, chegando ao banheiro notei que a janela havia dormido aberta, o frio intenso das 05 ainda pairava no ar, me direcionei ate a janela e percebi que a neblina ainda pairava sobre as ruas, fechando a mesma notei algo diferente no banheiro, porém não sabia identificar o que. Fechei a porta do banheiro deixando cair as roupas penduradas, as peguei e as coloquei no baú de roupa suja, tirando minha camisa e meu short percebi que em minhas costas havia aparecido um símbolo, não sei bem o que era, porém aprecia uma meia lua, achei que poderia ser graxa ou ate mesmo o liquido da noite passada, coloquei a roupa sobre o vazo e adentrei no chuveiro, ligando-o e saindo de baixo, esperando a fria água se esquentar e começar meu rápido banho matinal, a água levou mais tempo que o normal para esquentar , devido a janela ter dormido aberta, comecei meu banho esfregando sabão sobre a “mancha”, notando que ela não sairia tão fácil, decidi tentar tirar depois da aula. Após o banho, me enxugue e fui correndo de toalha para o quarto, pus minha camisa branca e preta do colégio, a qual havia meses que não vestia, pus as meias, peguei uma cueca nova, alias é um bimestre e minha mãe adora comprar roupas quando completa-se um bimestre, peguei minha calça antiga, já em farrapos e bastante descosturada, a vesti, peguei meu caderno e fui ao descer em silencio a escada, ouvi minha mãe gritar:

-Lucius, venha tomar seu café! –Sim, esse é meu temido nome Lucius Banket Lupinus, dizem que o Banket vem da família nobre da minha mãe e o Lupinus do meu pai, que nunca conheci. Minha mãe diz que ele morreu quando eu completei 3 meses, por isso não tenho memórias com ele, me lembro vagamente dele, lembro que ele tinha cabelos curtos jogados para traz, negros como a noite, seus olhos eram claros, e apenas isso que eu me lembro.

-Estou indo minha mae. –Indaguei ainda da escada, saltei os três últimos degraus da escada, os quais eram bastante desgastados devido ao tempo e a madeira velha, me dirigir ate a cozinha, passando por um longo corredor com quadros nas paredes, os quadros sempre me pareciam familiar, porém minha mae dizia que era da outra família que morava ali, sempre me questione porque ela nunca os tirou, porém para não ser mal educado nunca perguntei. Os quadros eram em preto e branco e mostravam pessoas com vestes antigas, parecendo condes, duques e duquesas de uma família nobre, apesar de avaliar bastante os quadros não reconhecia os locais neles pintados. Passei rápido pelo pavilhão de quadros chegando à cozinha onde minha mãe já me esperava com o relógio em pulso e terminando de preparar meu café matinal. Sentei-me a mesa olhando para a cara das torradas e do pão Frances com manteiga, parecia tudo maravilhoso, havia tempos que minha mão preparava o café pra mim, dês que as férias começaram ela não o fazia, ainda agradeço por terem terminado.

-Bom dia mãe! –Disse com um sorriso na cara ainda olhando para o pão.

-Bom dia Lu, como foi a festa ontem? –Perguntou minha mãe, na hora comecei a suar frio e a lembrar da noite passada, fleches e mais fleches da que Le homem passaram em minha memória em um piscar de olhos, balancei a cabeça e disse sorrindo

-Foi ótima! –Enfiei o pão na boca e sai mastigando de qualquer jeito, tentando fugir do assunto

-Que horror menino, enfiando o pão todo na boca desse jeito, parece que não te dei educação! –Enfim consegui tirar a festa da cabeça dela. Demorei três minutos para terminar de comer e voltei para o banheiro, subindo as escadas apressado, tropeçando em um dos degraus, deixando-o meio entre aberto, sem notar, corri ate o banheiro e escovei os dentes, a água parecia novamente mais fria que o normal e o banheiro começava a ficar pavoroso, ao terminar, fui ao meu quarto, totalmente bagunçado e sai percorrendo atrás das tomadas, tirando a cama e os lençóis dos lugares, procurando meu celular. Após alguns segundo de procura o encontrei debaixo da minha cama, não sei como ele foi parar lá, porém não ligava, já estava atrasado para a aula, o relógio já batia 06:45 e eu levava 20 minutos para chegar ao colégio, do colégio pra sala mais 3 minutos, então resolvi não me questionar sobre o celular, apanhei minha mochila de qualquer jeito e desci as escadas, pulando alguns degraus e esbarrando no corrimão, ao chegar novamente no pavilhão dos quadros, minha mae me esperava com a cara mais sorridente do mundo dizendo:

-Calma, o Raphael chegou e vai te levar! –Sorria com uma cara besta, parecendo ate que eu gostava do seu namorado.

-Err.. ta bom. Fiz cara de contente, afinal estava atrasado e não iria recusar a carona do Raphael.

-Ele está te esperando La na porta da frente, boa aula! –Disse minha mae

-OK! Tchau mãe, bom dia!-Respondi apressado, correndo para a porta da frente sem me lembrar do batente que dividia o pavilhão de quadros com a sala de visitas, então bati meu pé esquerdo no batente e voei por cima da mesa de centro, caindo de cara no pé do sofá, levantei-me apressado e corri para a porta, abrindo-a com força e agilidade, passando por uma fecha que me cabia, sai de casa, voltando a bater a porta, saltei os degraus da parte de frente da casa, me dando de frente com um jardim, onde minha mae cultivava suas rosas brancas e vermelhas, ao chegar na frente do carro o Raphael me olhou atentamente, vendo minhas vestes rasgadas e em farrapos, abaixou o vidro e disse:

-Você está indo pra onde Lucius? –Disse com um tom irritante, me olhando com aqueles olhos prateados e seus cabelos loiros curtos, abriu a porta do carro e afrouxou sua gravata, tirando alguns botões do punho de sua camisa de seda, segurou em minha calça e a puxou para cima.

-Pronto vamos, amanha te mostro como se vestir como um verdadeiro homem, coisa que seu pai não pode fazer. -Sim, ele adorava jogar na minha cara que meu pai nunca esteve presente na minha vida, acho que querendo tomar o lugar dele, entrar na minha e na vida da minha mãe tão facilmente, coisa que eu não estava disposto a fazer por ele. Quando o Raphael entrou no carro eu logo corri e abri a porta do lado oposto, entrei no carro importado, recém comprado do Raphael, peguei meu mp3 e pus no ouvido, o Raphael olhou pra mim antes de sair com o carro e disse algo que eu não ouvi, porém lendo os lábios dele me pareceu algo como “o que vocês está ouvindo?”, retirei um dos fones e falei bem claramente:

-Angra. –Curto e grosso, nunca gostei dele, principalmente por ser rico e querer sempre me comprar com ótimos presentes, coisa que minha mesada não pagaria em anos, apesar de sempre ser rude comigo, de uns tempos para cá ele vem mudado bastante, sendo mais atencioso e pedindo minhas ajudas para trabalhos que ele nunca deixava eu fazer sozinho. Porém sempre rejeitados por mim, quando ele está de frente com minha mãe ele vira o melhor cara do mundo, porém quando estamos sos, ele é um cavalo, totalmente rude. Uma vez ele agredi u um policial porque o policial não deixou ele trocar um CD, morri de vergonha e depois da que Le dia percebi como ele era.

-Desliga isso moleque, uma hora dessas da manha e você ouvindo essas musicas de doido. –Botei o outro fone e o ignorei, pus a mochila no chão, coloquei o sinto ainda com cheiro de plástico e olhei para fora do vidro, percebendo que o Raphael tinha saído com o carro, acalmei meus ânimos.

Intuito do Blog

Criei o Blog com intuito de por aqui os capítulos do meu 1 livro
Lua Negra..
Espero que gostem...
Postem se puderem ou se gostarem... mais info orkut:> Barretto_9@yahoo.com.br

Grato